Cortadores de cana de açúcar e O Trabalho Escravo Na Lavoura de Cana de Açúcar

   A cana-de-açúcar é considerada a cultura agrícola de maior importância econômica, por causa da sua múltipla utilidade. Entretanto, é um dos empregos mais precários do Brasil.
   O  dia dos cortadores de cana começa de madrugada. Eles tomam café e se encaminham para as ruas, onde esperam seu transporte. Muitas vezes, são utilizados ônibus velhos ou os “gaiolões”, caminhões usados para transportar animais.
   Começam a trabalhar um pouco antes do sol nascer  e só acabam quando o dia está para terminar. Alguns trabalham até 12 horas por dia, pois ganham um pequeno valor a cada tonelada de cana cortada e precisam de um salário melhor para sustentar a família. A ânsia de ganhar mais um pouco por mês faz com que os  trabalhadores ultrapassem seus próprios limites e a consequência muitas vezes é fatal.
   As condições do local de trabalho e os acessórios utilizados, muitas vezes  ruins, contribuem para maior quantidade de acidentes.
   Atualmente, as indústrias de cana são mecanizadas e, com isso, o trabalho se torna mais fácil, prático e muito mais seguro.  






O trabalho escravo na lavoura de cana-de-açúcar

        No ano de 1530, os portugueses começaram a finalmente se fixar no litoral do Brasil. Apesar dos portugueses terem conseguido um grande lucro com o pau-brasil, precisaram explorar outro tipo de riqueza.

        A primeira razão foi o fato dos portugueses dominarem as técnicas de como plantar a cana-de-açúcar. O uso de lavouras era muito necessário para o lucro dela. Foram elevados e muito vantajosos para os produtores e o Governo de Portugal a exploração da cana.
         Nas organizações das lavouras, os donos construíam suas casas em regiões elevadas do tterreno, chamadas “Casa Grande”.

         Em algumas lavouras de Cana, tinha o engenho, lugar em que a cana era transformada em açúcar. Dentro do engenho havia três instalações. Com isso, a formação dessas lavouras também exigia a disponibilidade de um grande número de trabalhadores.
          Em Portugal, não havia esta mão de obra toda, foi então que as lavouras exigiram o uso da mão-de-obra indígena ou dos africanos.

          Nas lavouras, os escravos tinham que ficar em um lugar chamado senzala, que era um llugar muito apertado e pouco confortável, após longas horas de trabalho.
 Mesmo assim, eles acordavam quando o sol nascia e paravam quando já era noite. Trabalhavam duro e não recebendo nenhum centavo por isso.

          Se eles desobedecessem seu chefe, eram castigados. Castigos Corporais eram comuns naquela época.  Os negros sofreram muito por causa da escravidão.
           
          Imagens de escravos na Lavoura de cana-de-açúcar: